Por Fernanda Vieira, Sabrina Santos e Sabrina Stringari
Aline Belli e Rubens Belli da Belli Studio estiveram presentes na
segunda noite do ENCOM 2017, dia 25 de outubro. Os palestrantes comentaram
sobre a Lei 12.485/2011, conhecida como “a Lei da TV paga”. Esta lei determina
que os canais da TV paga contenham 1070 horas anuais de conteúdos produzidos no
território brasileiro.
Esta prática é algo que já acontece em muitos países do
mundo, como informa o Rubens Belli “A TV no Canadá obrigatoriamente precisa
comprar 80% do conteúdo de material canadense, os outros 20% pode ser conteúdo
de fora”. Por este motivo, segundo o palestrante, a proteção de mercado gera
uma segurança para os profissionais poderem trabalharem.
Antes da lei, segundo os palestrantes, nunca teve nada
parecido no Brasil. “sempre foi consumido 100% de material estrangeiro”. A
produção independente dá uma oxigenada nos canais a cabo, informa a Aline.
Rubens comenta que a Lei da TV a Cabo abriu uma grande
possibilidade, pois agora as produtoras conseguem sentar com canais como
Disney, Cartoon Network e Nickelodeon e mostrar os projetos e se forem bons,
eles irão adquirir.
Belli Studio é responsável por desenhos como Peixonauta,
exibido em mais de 70 países, que conta a história de um peixe com roupa de
astronauta que se junta com seus amigos Marina e Zico para desvendarem
mistérios que ocorrem na natureza. Escola pra Cachorro, exibida para mais de 60
países, mostra cinco cachorros em uma creche onde eles brincam, fazem amizades
e aprendem lições.
As 1070 horas anuais totalizam 3h30 semanais, e segundo o
palestrante Rubens, essa quantidade estipulada pela lei não são
suficientes perto de todos os projetos que as emissoras recebem. Os
palestrantes encerram fazendo o assunto fazendo uma observação que a animação
viaja muito e o Brasil tem condições de fazer coisas bem legais.
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