Por Alexsandro Stephani, Emelynn Loïse Espindola e Fábio Oliveira
Ei, você! Uma pessoa sem limites, que caminha,
corre, anda de bicicleta, escuta música, assiste filmes e tudo mais, como
qualquer outra pessoa no mundo. Você já parou pra pensar como seria sua vida se
alguma dessas atividades fosse cortada do seu dia-a-dia?
É assim que é a vida milhares de pessoas ao
redor do planeta, à todo momento precisam lutar para superar dificuldades que
impedem a realização de atividades que são comuns na sua rotina. E se elas enfrentam
dificuldades, precisam toda hora de auxílio.
Segundo dados do IBGE, 6,2% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência, e 3,6% destes se referem à
deficientes visuais, que são aquelas que não enxergam de modo algum, e são
impedidos de realizarem tarefas cotidianas como frequentar a escola, exercer
algum trabalho ou simplesmente participar de atividades de lazer. Em virtude da
grande necessidade de apoio, são várias as instituições de apoio existentes,
dispostas a oferecer uma melhor qualidade de vida à essas pessoas.
Uma dessas instituições é o
Lar das Moças Cegas, um centro de educação e reabilitação para deficientes visuais
que conta com três unidades, todas localizadas em Santos, no litoral Paulista.
Durante o 6º semestre do curso
de Publicidade e Propaganda, o professor Claudney Wilbert solicitou que fosse
produzido um material audiovisual, que tenha como tema alguma causa social, e
nós, comovidos com essa causa, resolvemos produzir um vídeo impactante que
utilizasse mais recursos sonoros do que visuais, tendo em vista que o objetivo
do trabalho é conscientizar a população da necessidade de apoio que os
deficientes visuais precisam.
Com ajuda de um colega que
trabalha em uma rádio local, foi produzido um spot de aproximadamente 50
segundos que basicamente compara o cotidiano de uma pessoa normal com o de
alguém com deficiência visual, chamando atenção para os detalhes
extraordinários muitas vezes não percebidos pela maioria das pessoas, que estão
acostumadas com o fato de não enfrentarem essa dificuldade e não percebem o quão
valiosa é a simples habilidade de enxergar.
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