30/11/2015

"Charlie, Charlie"

Por Rodrigo Krueger e Talita Bigaton

Por volta do mês de maio começou aparecer noticias na internet de crianças e pré-adolescentes passando mal após a brincadeira “Charlie, Charlie”. Segundo a lenda compartilhada no mundo online, Charlie seria um espírito maligno do folclore mexicano. O ritual era colocar dois lápis uma cima do outro em forma de cruz, e escrever as palavras “sim” e “não” nos quadrados feitos por eles. Então perguntava “Charlie Charlie, você está ai?”. Se o lápis se movesse para a palavra “sim”, o espírito estaria presente. A historia do filme é sobre um grupo de jovens que encena uma peça teatral em sua escola e começam a ser assombrado pelo espírito Charlie que morreu há 20 anos quando fazia o mesmo filme no mesmo palco.

No estado Roraima teve relatos de crianças que jogaram e passaram mal. Segundo o policial relatou que apenas uma passava mal, logo chegou outra viu o que acontecia desmaiou em seguida. Em seguida vários alunos começaram sentir alguma coisa, um dos policias relatou: "Muita gente estava em transe naquele momento, cerca de oito pessoas, mas conduzimos somente as que estavam em estado mais grave, que eram quatro estudantes". Segundo o policial, os adolescentes tinham entre 14 e 15 anos de idade. Questionado a psicóloga Gabriela Matias o que teria acontecido dela disse que ao ver a colega passando mal gerou um reação em massa.

Após vários dias de alvoroço nas redes sócias, até que fomos surpreendidos pela noticia de que era apenas uma jogada de marketing, muito criativa, diga-se de passagem, pela equipe do filme A Forca, nova produção de Jason Blum. (Produtor de Atividade Paranormal, Sobrenatural). A jogada deu muito certo mesmo após descoberta gerou muito buzz para o filme. Os internautas começaram a fazer vídeos satirizando o acontecido, muitos usam o personagem Charlie Sheen do seriado americano Dois Homens e Meio e Charlie Brown de um desenho animado dos anos 50. 

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