A publicidade vem evoluindo juntamente com a tecnologia e vemos as mais diversas marcas em todos os tipos de mídias. Ao mesmo tempo em que há evolução em sua veiculação a publicidade perde o brilho quando se fala do "Politicamente correto" onde tudo pode ser questão para intrigas, gerando os mais diversos feedbacks.
E a criatividade como fica nessa discussão?
Novo Avanço para homens - Ei e cadê pras mulheres?
Novo Avanço para homens e mulheres - Ei, e para os homossexuais?
Novo Avanço para homens e mulheres, gays, crianças, rinocerontes e golfinhos - E por que essa cor?
E por aí vai...
Será que é a criatividade que está acabando ou será o politicamente correto que não consegue admitir produtos/marcas/serviços para um determinado público?
Não, não estamos agindo contra os movimentos presentes no Brasil, apoiamos e os consideramos essenciais, mas parece que ainda não há um meio termo, que tudo e todos podem ser atacados. Quando você vê uma propaganda de shampoo para homem que usa a "masculinidade" como conceito criativo, a primeira coisa que passa pela cabeça é "será que vai gerar discussão?". Quando você abre o Facebook, o que você vê? Um texto criticando a propaganda por ser machista, mesmo sendo um shampoo cujo público alvo é "homem".
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Shampoo Badass vem em uma garrafa igual a de cerveja e é totalmente destinado ao público masculino. |
Ok, não podemos aceitar propagandas que zombem de movimentos, que realmente sejam machistas, opressoras ou discriminativas. Mas devemos olhar menos com olhos de oprimido e mais com olhos de criador. Imagine você sendo o criativo por trás dessa propaganda, o que você poderia estar querendo passar com ela?
A resposta pode ser humor, orgulho, beleza, bem estar. Realmente se veria a fazendo para oprimir alguma classe? Acreditamos que não.
Como criar sem ofender ninguém? Está cada vez mais difícil ter uma ideia e ter a certeza de que mesmo que a ideia não seja ofensiva a ninguém, alguém não ira "se doer". Acabamos tendo que ir pra mesmice, pro clichê.
"Esse áudio tem única e exclusivamente a finalidade acadêmica, sem nenhum interesse comercial, político ou social. Eles foram desenvolvidos em caráter experimental, para testar diferentes técnicas de elaboração e execução. As vozes que compõem a produção, em sua maioria, são de alunos do curso de Publicidade e Propaganda da FAMEG que no decorrer da graduação liberavam sua criatividade na frente dos microfones".
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